A conexão entre o que sentimos e o que comemos
Você já percebeu como muitas vezes buscamos determinados alimentos quando estamos ansiosos, tristes ou estressados?
Ou como um período de má alimentação pode deixar nossa mente mais cansada e sem energia?
Essa relação não é coincidência: nossos hábitos alimentares estão profundamente ligados às nossas emoções, e, da mesma forma, o que comemos influencia diretamente nossa saúde mental.
Emoções e hábitos alimentares
Muitos dos nossos comportamentos alimentares estão ligados a emoções afetivas. A comida, em diversos momentos da vida, assume um papel de conforto, recompensa ou até fuga diante de sentimentos difíceis. Esse vínculo pode levar a episódios de compulsão alimentar, em que as escolhas não são feitas pelo corpo, mas sim pela necessidade emocional de preencher um vazio ou aliviar tensões.
Por outro lado, quando cultivamos uma alimentação equilibrada e consciente, percebemos também reflexos positivos em nosso humor, disposição e bem-estar. Isso acontece porque mente e corpo estão conectados de maneira muito mais intensa do que costumamos imaginar.
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O intestino e o cérebro: a ponte da saúde mental
A neurociência tem mostrado cada vez mais que a saúde mental começa, em grande parte, no intestino. Conhecido como “segundo cérebro”, o intestino é responsável pela produção de cerca de 90% da serotonina, neurotransmissor associado ao humor, ao sono e à sensação de bem-estar.
Quando o intestino está saudável, com uma microbiota equilibrada, ele favorece a absorção de vitaminas e nutrientes essenciais (como magnésio, vitamina B12, triptofano e ômega-3) que participam diretamente da produção de neurotransmissores. Isso fortalece a regulação emocional e melhora nossa capacidade de lidar com o estresse do dia a dia.
Por outro lado, um intestino inflamado e desequilibrado pode comprometer essa produção, dificultando o funcionamento cerebral, favorecendo quadros de ansiedade, depressão, irritabilidade e até a sensação de esgotamento mental.
Ou seja, a manutenção de uma microbiota intestinal saudável não é apenas uma questão de digestão, mas um fator fundamental para a saúde mental.
Dados alarmantes
Segundo o Ministério da Saúde mais de 78% dos brasileiros residentes nas capitais do país não consomem a quantidade mínima de frutas, verduras e legumes recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
E de acordo com dados da OMS, globalmente, mais de 300 milhões de pessoas sofrem de depressão, e cerca de 800 mil morrem por suicídio anualmente, sendo a segunda principal causa de morte entre jovens de 15 a 29 anos.
O cuidado integral: corpo e mente caminhando juntos
Diante desse cenário, fica claro que cuidar da saúde mental não pode se restringir a apenas uma área. Transtornos como de ansiedade e de depressão têm uma resposta muito mais eficaz quando o tratamento é feito de forma integrada.
Um acompanhamento terapêutico aliado ao trabalho de nutricionistas e outros profissionais da saúde amplia os resultados e fortalece o equilíbrio entre corpo e mente.
É por isso que, no meu trabalho terapêutico, trago sempre o olhar de que o ser humano precisa ser compreendido em sua totalidade. A saúde não está apenas na mente, nem apenas no corpo, mas na forma como ambos se conectam. Meu compromisso é ajudar você nesse caminho de autoconhecimento, equilíbrio e bem-estar, com consciência de que cada parte de nós influencia o todo.
Se você deseja iniciar esse processo de forma integral e consciente, agende uma sessão comigo.